
A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) trará 3.352 oportunidades de ingresso no serviço público federal, contemplando 35 órgãos da administração pública
Das vagas anunciadas, 2.180 serão de preenchimento imediato, sendo 1.672 para cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. Outras 1.172 vagas compõem o cadastro de reserva, todas voltadas para candidatos com formação superior. A previsão do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) é que os aprovados na lista de espera também sejam convocados em um prazo curto após a homologação do resultado final do concurso.
Uma das principais mudanças desta edição é a aplicação das provas em duas etapas, com datas distintas. A prova objetiva está programada para ocorrer em 5 de outubro, em 228 municípios espalhados por todas as unidades da federação. Já a prova discursiva será aplicada em 7 de dezembro, exclusivamente para os candidatos habilitados na primeira fase. Esse novo modelo visa tornar o processo mais eficiente e alinhado com as melhores práticas já utilizadas em outros certames do país.
Outra novidade será a organização das vagas em nove blocos temáticos — um a mais em relação à edição anterior. A estrutura permitirá ao candidato escolher diferentes cargos dentro do mesmo bloco, indicando uma ordem de preferência, o que amplia as possibilidades de seleção com base no desempenho individual.
Ainda não há definição sobre a banca responsável pela organização do concurso. A seleção da empresa será feita por meio de chamamento público, com dispensa de licitação, como ocorreu na primeira edição. O termo de referência será enviado ainda esta semana às instituições aptas a organizar concursos dessa magnitude.
A previsão do MGI é que o edital seja publicado no início de julho, com inscrições abertas no mesmo mês. Os resultados finais devem ser divulgados em fevereiro de 2026.
A primeira edição do CPNU, realizada em 2024, foi considerada o maior concurso já realizado no Brasil, com mais de 2,1 milhões de inscritos para 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos federais. As provas ocorreram simultaneamente em 228 cidades e contaram com cerca de 1 milhão de participantes. O processo foi desenvolvido com o objetivo de ampliar o acesso da população às oportunidades no serviço público federal.
Na última sexta-feira (25), o governo publicou a portaria que autoriza a nomeação de 4,3 mil aprovados do primeiro CPNU. A convocação está prevista para o mês de maio, envolvendo 16 órgãos da administração federal.
por Ana Flávia Costa, sob supervisão