Em seu terceiro mandato, vereador reeleito fala sobre sua trajetória

Dudé destacou em entrevista ao Band Cidade que sua ida para a União Brasil envolve o apoio do partido MDB aos opositores

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Luis Carlos Batista de Oliveira, popularmente conhecido como Dudé, foi o sétimo vereador mais votado nas eleições municipais de 2024, com 3.339 votos. Ele atuou como cronista esportivo, jornalista e radialista e, no ano 2000 tentou sua primeira candidatura, mas ficou como suplente por 16 votos.

Em entrevista ao Jornal Band Cidade desta quinta-feira (24), o vereador falou sobre seu percurso na vida política em Vitória da Conquista:

“Quando por dezesseis votos eu não consegui vencer uma eleição, fiquei fora ali em 2000, fiquei dezesseis anos sem voltar a participar de eleição. Quando foi em 2016 nós voltamos e nos elegemos vereador. Fui líder do querido e saudoso prefeito Herzem Gusmão, tenho muito orgulho de dizer isso porque junto com Herzem nós conseguimos começar a transformação dessa cidade de Vitória da Conquista. Os avanços necessários dessa cidade de Vitória da Conquista. Reeleito ali em 2020, depois ocupei a presidência da Câmara de Vitória da Conquista no bienio de 2021-2022. Nesse período ocupamos também a cadeira de prefeito, sendo assim o primeiro morador da zona oeste da cidade de Vitória da Conquista a sentar na cadeira de prefeito da cidade de Vitória da Conquista”

Em 2016 o vereador foi eleito pelo PTB, já em 2020 esteve no MDB e, nesta eleição, pelo União Brasil.

Durante a entrevista, o vereador falou sobre o principal motivo que levou à mudança de partido:

“Minha ida para a União Brasil é porque o MDB que aqui em Vitória da Conquista tinha um lado, mudou de lado, foi apoiar os nossos opositores e o meu entendimento era de continuar em um projeto que nós tínhamos montado desde 2016 para vencer as eleições e nós havíamos vencido”

Dudé destacou também que o partido tem pretensão de alavancar ainda mais a política da cidade no âmbito estadual:

“Na discussão da política da Bahia, sobretudo da retomada que o União Brasil propõe à Bahia, Vitória da Conquista tem que ter assento na mesa com direito a veto e a voto. E Vitória da Conquista teve isso lá atrás e eu acredito que sob a liderança da prefeita Sheila haveremos de ter isso daqui pra frente aqui em Vitória da Conquista. Haveremos de ter mais representatividade na esfera federal, mais representatividade na esfera estadual. E, sobretudo, assento na mesa das decisões para governador, senador e chapa majoritária da Bahia”

Ele também falou do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) que tem prazo máximo de dez anos para atualização. Em Vitória da Conquista, o PDDU deveria ter sido atualizado em 2017.

“É melhor discutir e debater mais e é papel da Câmara dizer isso e a Câmara está disposta a fazer. Se não concluir agora, conclui na próxima legislatura. Agora o bom é que debata a cidade como um todo do ponto de vista da mobilidade urbana, do ponto de vista de um avanço de seu crescimento”

Por Amanda Motta, sob supervisão

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