O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2007. Essa data foi escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal; entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.
Vitória Aparecida, fundadora e presidente da ACAEPA (Associação Conquistense para Atendimento Especializado à Pessoa Autista), fala sobre como era o atendimento médico a pessoas autistas antes da associação e o suporte oferecido atualmente.
A ACAEPA surgiu pela necessidade de Vitória ao ter seu filho diagnosticado com autismo aos 4 anos. Na busca por órgãos competentes ela encontrou outras mães que precisavam de auxílio na criação de seus filhos e com isso surgiu a ACAEPA, que atualmente atende 47 crianças e 44 mães, tendo 14 profissionais: psicólogo, psicopedagogo, psicomotricista, educador físico, fisioterapeuta e monitor que auxiliam os profissionais, desses 14 profissionais, 3 são para auxílio dos pais, dar um apoio espiritual, psicológico e psicopedagógico.
De acordo com Vitória, a participação da família é de extrema importância na criação da criança autista,
O que essas família podem fazer em casa para melhorar, porque não é só deixar na escola ou na instituição não, 70% dos avanços dos nossos filhos cabem a nós…
Ao ser questionada sobre o preconceito, Vitória fala que desde a fundação da associação diminuiu, mas que ainda existe muito, e que precisa ser melhorado.
Vitória Aparecida fala sobre a reunião que teve no ano passado com o Secretário de Educação, Edgard Larry e que as conversas era pra se ter uma capacitação dos profissionais da educação do município para atender e ensinar melhor as crianças no espectro autista, mas que isso acabou não acontecendo.
A Coordenação de Educação Inclusiva barrou, alegando, o que nós sabemos que não acontece, que já faziam essa capacitação e palestras e também que a ACAEPA estava querendo fazer o trabalho que a coordenação já estava fazendo
Por conta dessa falta de apoio da Secretaria de Educação, a ACAEPA não consegue atingir seu objetivo de atingir ainda mais família na cidade de Vitória da Conquista, se atendo apenas àquelas famílias que estão na associação.