Conselho trabalhista acusa Apple de restringir uso do Slack e redes sociais por funcionários
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Um juiz administrativo realizará uma audiência inicial sobre o caso em fevereiro, caso a Apple não chegue a um acordo. A decisão do juiz pode ser revisada pelo conselho trabalhista de cinco membros, cujas decisões são passíveis de recurso em um tribunal federal.
O novo caso tem origem em uma queixa apresentada ao conselho há quase três anos por Janneke Parrish, que diz que a Apple a demitiu em 2021 por desempenhar um papel de liderança no ativismo dos funcionários.
Parrish usou o Slack e redes sociais para defender o trabalho remoto permanente, distribuir uma pesquisa de igualdade salarial, detalhar uma suposta discriminação sexual e racial na Apple e publicar cartas abertas criticando a empresa, de acordo com a nova denúncia.
A reclamação do conselho diz que a Apple tem uma política que impede os funcionários de criar novos canais no Slack sem a permissão dos gerentes. As publicações sobre preocupações no local de trabalho devem ser direcionadas a um gerente ou a um grupo de “Suporte a Pessoas”, de acordo com a denúncia.
“Estamos ansiosos para responsabilizar a Apple no julgamento pela implementação de regras aparentemente ilegais e pela demissão de funcionários por se envolverem na atividade principal protegida de denunciar a discriminação de gênero e outras violações de direitos civis que permeavam o local de trabalho”, disse Laurie Burgess, advogada de Parrish, em um email nesta sexta-feira.
A queixa pede uma ordem exigindo que a Apple rescinda suas políticas supostamente ilegais e reembolse Parrish pela perda de renda e outros impactos financeiros de sua demissão.
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