Vamos por partes para entender o problema:
- A ausência de cabine dificulta a operação durantes testes. Ainda que seja um veículo autônomo, as etapas preliminares contam com um operador para assumir o volante na hora do aperto. Solucionar a ausência de um humano exigirá algum controle remoto via 5G, rede que oferece altas velocidades e baixa latência;
- O lado elétrico requer solucionar questões ligadas ao motor e à autonomia da bateria;
- O poder de dirigir sozinho do caminhão é feito por sensores. A Lume domina os sistemas que garantem essa autonomia, mas a empresa terá de pensar em um jeito de interligar tudo isso à parte elétrica e à que garante conectividade.
Não é bem assim, mas tá quase lá
Além dos desafios técnicos, a Lume tem à sua frente um histórico bem desafiador para empresas que se aventuraram a criar veículos sem cabine.
Protótipos de caminhões elétricos, autônomos e sem cabine são desenvolvidos na Europa e na China, mas ainda não entraram em plena operação. A Volvo até chegou a apresentar um, mas descontinuou o modelo quando puxou a tomada de sua operação de veículos autônomos. O outro exemplo europeu é o da sueca Einride, que recentemente passaram a ser usados pela GE. Ainda assim, a empresa não dispensa aqueles que, ainda autônomos, possuem espaço para motorista.
Na China, o caminhão da Westwell tem parceria importante com uma empresa de sensores, mas acabou de passar em um teste de durabilidade há pouco mais de um mês.