B3 (B3SA3) retoma horário de fechamento às 17h a partir de segunda (11)
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Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, compartilha a visão de que o monopólio da B3 tem sido um obstáculo para o crescimento do mercado financeiro brasileiro. “A entrada de uma nova bolsa já é esperada há muitos anos. Acredito que o monopólio da B3 sempre, na minha opinião, atrapalhou o crescimento do nosso mercado, porque, quando a gente tem monopólio, não existe competição”, avalia.
Ele também destaca que a introdução de uma segunda Bolsa de Valores pode aumentar a visibilidade e a credibilidade do mercado brasileiro. “Com o país crescendo, podemos ter novos IPOs, dependendo de como vai ser. Pode ter uma febre de IPOs, se o governo ajudar. Eu acho que é uma notícia muito positiva e que dependendo dos serviços que a nova bolsa oferecer, vai ser ótimo”, comenta Cohen.
A notícia da possível concorrência da B3 surgiu com a iniciativa do Mubadala Capital, asset dos Emirados Árabes Unidos, que está organizando a abertura da nova Bolsa de Valores. O projeto, que ainda depende da aprovação das autoridades reguladoras, tem como proposta ter sede no Rio de Janeiro e operar em todos os mercados, incluindo ações, derivativos e câmbio. A análise do pedido pela ATG, empresa envolvida no projeto, já está sendo realizada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A notícia, divulgada no dia 1º deste mês, impactou as ações da B3, que registraram uma queda de 3,2% no pregão após o anúncio. O mercado agora aguarda o desdobramento dessa possível concorrência e suas implicações para o cenário financeiro brasileiro.
Concorrente da B3 entrou com pedido na CVM ano passado
De acordo com apuração realizada pelo jornal Valor Econômico, o fundo de Abu Dhabi, Mubadala Capital, deve voltar com o planejamento para que em 2025 a Américas Trading Group (ATG) atue como uma nova bolsa de valores no Brasil, podendo chegar como uma concorrente da B3 (B3SA3).
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