Tecnologia

Trump mostra que IA pode ser álibi para verdades indesejadas

Desde o ano passado, a humanidade entrou no paradigma de que “o ver para crer morreu”. Precisamos encontrar estratégias para garantir a integridade da informação no universo digital, principalmente em relação aos conteúdos criados por IA. O desafio é que vai levar tempo para desenvolver técnicas que possam, de maneira confiável, identificar e marcar conteúdos gerados pela máquina.

O que podemos fazer nesse meio tempo é alertar sobre a necessidade de checar imagens, vídeos e áudios por mais reais que eles pareçam.

Tudo isso pode ter um efeito colateral severo, que é as pessoas deixarem de acreditar no que é real por conta de seus valores e preferências. A IA vira a desculpa perfeita para alguém desacreditar que seu político disse algo que contradiz suas crenças, desejos e valores, por exemplo.

E o pior: isso pode ser usado como mais uma estratégia de manipulação de massas. Donald Trump, ex-presidente dos EUA e candidato para voltar à Casa Branca, é um dos políticos que começou a chamar de “IA” todos os conteúdos que ele não gosta.

Na semana passada, parlamentares democratas exibiram uma sequência de vídeos curtos de Trump com declarações confusas durante uma audiência no Congresso. Tem trechos em que ele alega que baleias estão sendo assassinadas por moinhos de vento, confunde o presidente norte-americano Joe Biden com o ex-presidente Barack Obama, e assim por diante.

Não demorou para Trump ir até sua rede social, a Truth Social, chamar tudo de fake. Só que agora ele tem um novo aliado para o seu discurso: a IA. E ele faz isso ainda que os vídeos sejam reais e conhecidos




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